terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Comunicado: Mudança da Reunião Doutrinária

Salve Deus
Informamos que a nossa reunião doutrinária foi transferida do dia 15/12/2012 (sábado) para o dia 29/12/2012, pois no dia 15/12/2012 nosso regente Adj. Joaro Mestre Carlos Ferreira ganhou o comando do Quadrante. Vamos vibrar com ele.
Nossa Reunião Doutrinária será portanto no dia 29/12/2012.
Contamos com a presença de todas!!

sábado, 10 de março de 2012

Os Primeiros Passos

Salve Deus!

Meu filho Jaguar:

Pondera o chão dos teus pés, e verás que todos os teus caminhos serão retos. Porque, filho, a nossa pista é longa, e, por cima dela, estamos a apagar os nossos rastros. Confio em vós outros na evolução desta Corrente, porque o Pai Seta Branca não segurou minha mão, nem mesmo nos primeiros passos de minha vida iniciática. Os fenômenos, somente, não nos esclarecem. Pelo contrário, nos traz conflitos. Só tomamos conta de nós nas coisas que caem em nossa individualidade, que remoemos junto ao coração. Vou contar a ti, filho, como tudo começou dentro de mim.

Sim, filho, a minha personalidade marcante, científica, não me dava trégua. Vivia a comparar se tudo ou todas aquelas visões não passavam de uma estafa absurda. Eu estava com dois caminhões. Conversando com Dr. Saião, ele ventilou a hipótese de ir eu a um psiquiatra. Tudo muito bem. Sai dali conformada de que tudo era de minha cabeça. Dr. Saião me tinha como uma filha e compreendia o meu conflito, também desconhecido por ele.

Passando pela vila do IAPI, entrei. Havia um acampamento de hospital de socorro. Depois de muito custo, me sentei à frente do cientista, e fui expondo, contando tudo que se passava comigo. Senti “alguém” que vinha nos perturbar. Realmente alguém chegou em minhas costas. Era o pai do psiquiatra, que havia morrido há 62 dias. Comecei a ficar com a voz ofegante, e aquela situação me oprimia. Como explicar o que eu estava sentindo ao jovem médico?

Comecei a fazer mímica, apontando, com o polegar, o lugar, o mortinho ao meu lado. Ele apenas dizia: “- Não é nada! Não é nada!” Porem, quando eu fazia menção de me levantar, ele se resguardava, com medo. E o mortinho insistia: “– Diga, diga que eu sou o Juca, o seu pai, diga...” Nada dizia eu. Por fim, eu gritei: “- Chega de vocês, figurinhas, me colocarem em ridículo!” O medico disse alto : “- Quietinha.... Vamos começar tudo novamente. Quantos anos tem?” Respondi: “- Tenho...Vou fazer 34 anos”. De repente o mortinho voltou, e eu disse: “- Olha doutor, tem um mortinho aqui que diz chamar-se Juca e é o seu pai e que tem 62 dias que morreu...”

Foi então que tive a maior prova. O medico se levantou e quase gritando, falou: - É realmente o meu pai!...Meu adorado paizinho! Me levantei correndo, quebrei a porta do consultório, não sei como, pois era uma porta maciça, e sai dali, pior do havia chagado. O fenômeno, tão real, de nada servira...

Já na minha casa, chorava sem esperanças. Então, mais ou menos uns três dias depois, fui trabalhar. Peguei o caminhão e fui descendo a primeira Avenida da Cidade Livre. Súbto senti que havia atropelado alguém. Freei bruscamente, apavorada. Um guarda que estava ali perto se aproximou para ver o que havia. Falei. Ele me olhou, olhou em volta do caminhão, viu a rua sem qualquer sinal de acidente. Contei-lhe, então, o que estava acontecendo comigo, e me falou: - Procure um terreiro, morena...

Sai dali em conflito, um profundo conflito. Desci até o bar do japonês, e resolvi parar. Ia lavar o carro, o caminhão e não trabalharia mais. Fiquei na porta do bar, que ficava no posto, em frente a um estacionamento da única empresa de ônibus. Algumas pessoas esperavam a condução para partir para diversos lugares. Foi então que vi, na cabeça de uma jovem de mais ou menos 26 anos, como que uma imagem de televisão. Projetava uma mulher de vestido branco de bolas vermelhas, que se movimentava, portando uma sombrinha azul escura. Vi os dois se beijando, na projeção. Porém, o jovem, embaixo desse quadro, não se movimentava. Alguns segundos depois, vi aquela mulher virando uma esquina. Ela chegou, fechou a sombrinha, e os dois se beijaram, repetindo, detalhe por detalhe, o que eu vira na projeção. Nisso, uma voz falou em meu ouvido: - Tens o poder de prever o futuro e o presente!

De repente, enquanto os dois estavam se beijando, vi, em nova projeção, o ônibus chegando e eles embarcando, para pouco depois o ônibus tombar. Vi seis mortos, entre os quais estava a mulher com o vestido de bolas. Senti que estava claro que iriam morrer naquela curva, ali perto. “Não deixarei” – Pensei. E na disposição de salva-los, corri e segurei o braço do jovem, puxando-o para o bar. A mulher veio em cima de mim, me descompondo. E eu me limitava a dizer: “-Quero apenas salvar vocês”! Mas era pior.

Enquanto isso, o ônibus chegou e partiu. Nem o vi, pois me defendia dos ataques da mulher. O japonês e sua esposa vieram em meu socorro, e então pude contar o que vira. Seria apenas esperar um pouco. A curva era perto dali. Apesar das explicações, a mulher continuava me descompondo, louca de ciúmes de mim. E eu imersa num pensamento: “Será verdade? Como terminará tudo isso? Meu Deus!...”. Logo ouvimos um barulho: O ônibus tombara! Gritos correria, e a notícia de que havia quatro mortos. Convencido, o casal se desmanchou em agradecimentos. Porém, eu não sabia o que me ia na alma. Somente uma coisa percebi: “Conheço o presente, o passado e posso evitar o futuro, se Deus permitir...”.

Saí dali sem saber como. Caminhava só, somente só. Pensava: Adeus, minha mocidade!.. Porém, seja o que Deus quiser... ”Apesar das pessoas me assediarem com pedidos, me aborrecendo, de uma coisa estava certa: pisava ponderada mente no chão e tinha, dentro de mim, a individualidade. O meu raciocínio descobrira o que significava a minha missão.

Sim, filho! Devagar, chegamos à nossa realidade.

Com carinho, a Mãe em Cristo.

Tia Neiva.

Vale do Amanhecer, 23-05-81.

Pequena História


Meus filhos, Salve Deus!


Um velho lavrador, após criar sete (7) saudáveis filhos, sentiu-se às portas da morte e, qual não foi o espanto dos filhos, pois a confiança total que esse pai lhes dava era tão grande quanto seu amor.
Filhos! Disse enquanto os rapazes choravam: “Nesta grande quinta existe um tesouro enterrado, dos vossos antepassados. Queria desenterrá-lo quando vocês estivessem mais crescidos, porém as minhas forças se acabam: Adeus é o que deixo para vocês”.
Os jovens, unidos, começaram a furar aqui e ali, aqui e ali, até que fofaram toda a terra e nada encontraram. Então, para não perderem, semearam seguindo seu pai. A terra estava tão fértil que tudo nasceu em abundância. Na colheita o tesouro ficou descoberto. Os irmãos, unidos pelo trabalho, fizeram a partilha com amor. Se somares com amor as sementes condensadas nestas páginas, descobrirás os tesouros dos nossos antepassados.
Com amor,

A Mãe em Cristo.

Prece do Apará


Jesus! Não permita que forças negativas dominem minha mente. Que somente a verdade encontre acesso em todo o meu ser. Faze-me perfeito instrumento da tua paz. E para que eu possa trabalhar sem dúvidas, tira-me a voz, quando por vaidade enganar aos que me cercam. Ilumine a minha boca para que puras sejam as mensagens do céu por mim. Ilumina também as minhas mãos, nas horas tristes
e curadoras e para sempre. Jesus!
Ninguém, jamais poderá contaminar-se por mim.


Fonte:http://valedoamanhecer-cartas.blogspot.com/2010/03/prece-de-ajana.html